CELSO FAVARETTO

No dia 13 de outubro de 2021, o grupo de pesquisa Cinco anos entre os bárbaros: cidade, canção, corpo fez uma entrevista com Celso Favaretto, com a finalidade de gerar informações e reflexões para a pesquisa sobre o chamado “desbunde” que marcou especialmente a geração dos anos 1970, no contexto imediatamente posterior à fase inicial da Tropicália dos anos 1960.

Nesse contexto, Favaretto respondeu a perguntas formuladas pelo grupo, e falou sobre aquele período. Nesse sentido, o professor recordou sua trajetória acadêmica e seu interesse pelo tropicalismo, e ofereceu ideias e explicações sobre seu livro Tropicália: Alegoria alegria (1979), sobre desbunde e contracultura, sobre as mudanças nas artes e no comportamento na virada para os anos 1970, sobre a cidade como experiência na canção; sobre a relações entre a curtição e o experimental, e sobre os tensionamentos entre o espetáculo e a crítica. Falou, por fim, sobre os restos, os fragmentos e os arquivos, e sobre o sentido do desbunde em nossos dias. 

A pesquisa e elaboração das questões foi uma realização coletiva do grupo, e a condução da entrevista foi realizada por Guilherme Wisnik, Paola Berenstein Jacques, Rafael Julião e Washington Drummond.

I_ Celso Favaretto fala sobre a trajetória acadêmica e o interesse pelo Tropicalismo.

II_ Celso Favaretto fala sobre o Pós-tropicalismo e desdobramentos, e também sobre a emergência do corpo na canção.

III_ Celso Favaretto fala sobre o contexto de virada dos anos 1960 para os 1970, as mudanças nas artes, a chegada do estruturalismo.

IV_ Celso Favaretto fala sobre a curtição e o experimental.

V_ Celso Favaretto fala sobre as reflexões teóricas sobre a canção tropicalista.