Gilberto Gil

No dia 03 de setembro de 2021, o grupo de pesquisa Cinco anos entre os bárbaros: cidade, canção, corpo fez uma entrevista com Gilberto Gil, com a finalidade de gerar informações e reflexões para a pesquisa sobre o chamado “desbunde” que marcou especialmente a geração dos anos 1970, no contexto imediatamente posterior à fase inicial da Tropicália dos anos 1960.

Nesse contexto, Gil respondeu a perguntas formuladas pelo grupo, e falou sobre aquele período, sobre o processo de modernização das cidades brasileiras, sobre a emergência da contracultura no mundo ocidental, mas também sobre a centralidade da canção popular, sobre a força das festividades populares, sobre o processo de criação artística, sobre questões de identidade e cultural, sobre negritude e miscigenação, sobre experimentações musicais e comportamentais, sobre o processo de desenvolvimento científico, tecnológico e social, sobre sua inserção no contexto histórico-cultural do país e, finalmente, sobre o tempo e o que seriam as manifestações do desbunde hoje.

A pesquisa e elaboração das questões foi uma realização coletiva do grupo, e a condução da entrevista foi realizada por Guilherme Wisnik, Paulo Miguez, Rafael Julião e Washington Drummond.

I_ Gilberto Gil fala sobre o desbunde, as cidades e a memória.

II_ Gilberto Gil fala sobre o disco Refavela (1977), sobre o processo de favelização, sobre as viagens à Nigéria e a Angola e sobre “afrofuturismo”.

III_ Gilberto Gil fala sobre a importância das festas populares, sobre a relação entre as canções e as cidades, e também sobre Luiz Gonzaga

IV_Gilberto Gil fala sobre as novidades estéticas, as responsabilidades culturais e os enfrentamentos políticos.

V_ Gilberto Gil fala sobre o violão e o canto.

VI_ Gilberto Gil fala sobre o desbunde hoje.